que bonita te ves
que bonita sempre estas
que bonita
que?
que tudo me eres
que tudo me amas
que tudo ti amo
que?
que bonita sempre estas
rascunhos
talvez sejam olhos
talvez lábios
talvez pássaros
como se pode saber
do que sai
dos dedos
de um anjo
talvez lábios
talvez pássaros
como se pode saber
do que sai
dos dedos
de um anjo
escurecidade
depois dos astros
e
estrelas
depois das luzes
e
dos holofotes
sera que vao por luz na minha rua?
e
estrelas
depois das luzes
e
dos holofotes
sera que vao por luz na minha rua?
onde vou?
sera que um dia
desses tantos
por acaso
chego la
e se chego
cego
embriagado
confuso e
exausto
com um copo de vinho
como um moribundo na praca
e la nao ha
covarde
me escondo por traz das arvores
busco abrigo
te chamo socorro
padeço
buscando
todos os dias pra sempre
desses tantos
por acaso
chego la
e se chego
cego
embriagado
confuso e
exausto
com um copo de vinho
como um moribundo na praca
e la nao ha
covarde
me escondo por traz das arvores
busco abrigo
te chamo socorro
padeço
buscando
todos os dias pra sempre
teus brinquando
tenho um leao
de olhos abertos
com cara de bravo e
juba de camurça
me olhando
parado
isento
satisfeito
se vê uma felicidade ou melhor
uma simpatia viva vinda da manufaturacao do plástico
pode ser ate um amigo
pode ser tudo que quero
posso talvez falar com ele
talvez ate abraça-lo
com suas garras azuis
com sua boca aberta
sedenta de querer bem
com seu rabo imóvel
ho leao
posso ser teu amigo?
posso ser teu amigo depois que meu filho dormir?
de olhos abertos
com cara de bravo e
juba de camurça
me olhando
parado
isento
satisfeito
se vê uma felicidade ou melhor
uma simpatia viva vinda da manufaturacao do plástico
pode ser ate um amigo
pode ser tudo que quero
posso talvez falar com ele
talvez ate abraça-lo
com suas garras azuis
com sua boca aberta
sedenta de querer bem
com seu rabo imóvel
ho leao
posso ser teu amigo?
posso ser teu amigo depois que meu filho dormir?
So mais um dia
Escorre entre baldes
a agua quente do vento frio
escorre entre as calcadas
descalca a gente nao viu
molhados, molhadas vao para suas tocas
abrigos, buracos, poroes...
Vagueia entre as pernas o vermelho da dor
a ansia do enxofre
a falta do gerar
os olhos fechados nao sentem o odor
a saliva escura
amarga
he so mais um passo
um tropeco na abundancia dos gritos
e o planeta gira
goteando a amnesia dos pes
a agua quente do vento frio
escorre entre as calcadas
descalca a gente nao viu
molhados, molhadas vao para suas tocas
abrigos, buracos, poroes...
Vagueia entre as pernas o vermelho da dor
a ansia do enxofre
a falta do gerar
os olhos fechados nao sentem o odor
a saliva escura
amarga
he so mais um passo
um tropeco na abundancia dos gritos
e o planeta gira
goteando a amnesia dos pes
cotidianico
em um corredor sem portas
sem janelas
sem sossego
onde o vento nao canta
onde tudo que passa - devaneio
o suspiro que cessa a boca da anta
o sussurro que escraviza o peito alheio
passa bem perto do colchao onde durmo
e
durmo
tranquilo
durmo
pois as molas nas costas ja nao incomodam
sem janelas
sem sossego
onde o vento nao canta
onde tudo que passa - devaneio
o suspiro que cessa a boca da anta
o sussurro que escraviza o peito alheio
passa bem perto do colchao onde durmo
e
durmo
tranquilo
durmo
pois as molas nas costas ja nao incomodam
COLORES
incolores
ou
in colores
ou
somente
mistura, mexcla, mix
um pouco
somente
um pouco
muito de nada
colores
pouco de sombra
falta de risos
somente
incolores
ou
in colores
ou
somente
mistura, mexcla, mix
um pouco
somente
um pouco
muito de nada
colores
pouco de sombra
falta de risos
somente
incolores
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